O Estado em si é um aparato genuinamente capitalista, pois é dele, e somente dele, o monopólio jurídico e o monopólio da força. –É através de seu aparato jurídico e militar, robusto, que o Estado age como garantidor da propriedade privada.

A sensação de que as leis foram forjadas especificamente para beneficiar e atender os interesses da classe dominante e sacanear justamente os mais pobres não é falsa, é uma realidade.

Nas origens do direito penal com a formação dos Estados nacionais, o homem desonesto não era visto pelo crime que cometeu, mas pelo ângulo da sua situação social. Quanto mais baixo era a classe social, mais severo era a punição. Quando o ato era cometido por alguém das camadas mais ricas, a justiça não era tão severa. Jornal GGN

Uma das formas de “hackear” o Estado é por meio do voto, como medida profilática, elegendo líderes que representam os interesses da classe trabalhadora.

A classe proletária tomando consciência de si vai se organizar tomar o poder do estado e instituir o que Marx chama de Ditadura do Proletariado. Ditadura do proletariado refere-se à condição na qual o proletariado detém o controle do poder político. O termo foi criado por Joseph Weydemeyer e adotado por diversos autores, incluindo os idealizadores do marxismo, Karl Marx e Friedrich Engels, no século XIX.

De fato existe apenas duas classes: A burguesia, ou seja, a classe que não trabalha e detém todos os meios de produção e o proletariado: a classe que nada detém além da sua força de trabalho e depende exclusivamente da venda de sua força de trabalho seja físico ou mental.

Não devemos esquecer que a classe trabalhadora por sua vez é constantemente sabotada para que não se organizem, daí os teóricos do capitalismo/neoliberalismo criaram a ilusão da falsa liberdade e da individualidade conseguindo assim a completa alienação da classe dominada, isto é, da classe trabalhadora.